top of page

O AGORA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

AI com voto no"board of directors?

  • Foto do escritor: Luiz  de Campos Salles
    Luiz de Campos Salles
  • 25 de nov.
  • 2 min de leitura

 

Como e por que um fundo soberano de US$81bilhões { do Casaquistão } passou a ter um membro no seu Conselho de Administração que faz tudo que os demais fazem, inclusive votando, mas esse membro não é um ser humano, é uma Inteligência Artificial !

Isso é o que uma pesquisa revelada na Harward Business Review divulgou e que o resumo abaixo descreve.

Uma pesquisa recente com 500 CEOs globais revelou que 94% acreditam que a IA pode oferecer melhores conselhos do que pelo menos um dos membros de seus conselhos. E, em outubro de 2025, o fundo soberano do Cazaquistão nomeou o “SKAI”, um sistema de IA, como diretor com direito a voto. 

Esses desenvolvimentos sinalizam uma mudança na governança corporativa, à medida que grandes modelos de linguagem (LLMs) se mostram capazes de fornecer conselhos informados e ricos em dados — muitas vezes além do que diretores sobrecarregados e em tempo parcial podem oferecer. Para explorar esse potencial, pesquisadores do Mack Institute da Wharton e do Centro de Governança Corporativa do INSEAD realizaram um experimento comparando “conselhos” humanos e de IA deliberando sobre o mesmo caso de negócios.

O conselho de IA, construído como uma simulação multiagente, processou materiais instantaneamente, seguiu os protocolos padrão do conselho e interagiu de forma autônoma por meio de um sistema de memória estruturado. Os avaliadores classificaram seu desempenho em relação a oito critérios de governança. Os resultados foram impressionantes: o conselho de IA superou significativamente os grupos humanos em qualidade de decisão, uso de evidências, inclusão e planejamento de implementação.

A outra parte, os conselhos humanos perderam o foco, ficaram em círculos nas decisões e ignoraram dados.

 Os especialistas observaram que, embora os conselhos de IA não tivessem nuances interpessoais construção de confiança e empatia —, eles se destacaram em estrutura, participação e clareza. Os autores concluem que os conselhos de IA não substituirão os humanos, mas já podem servir como poderosas ferramentas de planejamento — simulando discussões, testando opções e revelando pontos cegos.

 À medida que os CEOs enfrentam pressão para mostrar o progresso da IA e muitos questionam o valor estratégico de seus conselhos, as empresas que integram a IA à governança superarão aquelas que não o fazem.

 

 

 
 
 

4 comentários


Lady Di
05 de dez.

Muito interessante!

Curtir
Luiz  de Campos Salles
Luiz de Campos Salles
há 6 dias
Respondendo a

Peço desculpas mas só hoje (9/12/25) tomei conhecimento dos comentários que foram mandados para mim!

Curtir

Eduardo Haberland
01 de dez.

Luiz, que louco!!

Curtir
Luiz  de Campos Salles
Luiz de Campos Salles
há 6 dias
Respondendo a

Pois eu amo a hipótese e acrescento esta mensagem: Peço desculpas mas só hoje (9/12/25) tomei conhecimento dos comentários que foram mandados para mim!

Curtir
bottom of page