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O AGORA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O que os humanos farão se a tecnologia resolver tudo?

  • Foto do escritor: Luiz de Campos Salles
    Luiz de Campos Salles
  • 1 de ago. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 3 de mai.



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Bem-vindo a uma utopia de alta tecnologia   

Na obra “Permutation City” de Greg Egan, o personagem Peer, após alcançar a imortalidade em uma realidade virtual, fica entediado e cria novas paixões para si. Isso levanta a questão: quando a tecnologia resolver os problemas mais profundos da humanidade, o que restará para fazer?


Nick Bostrom, filósofo da Universidade de Oxford, explora essa questão em sua nova publicação “Deep Utopia”. Ele considera um cenário onde a inteligência artificial (IA) progride a ponto de realizar todo o trabalho economicamente valioso a custo quase zero. Em um cenário mais radical, até tarefas humanas, como a criação de filhos, poderiam ser melhor executadas por IA.


Bostrom descreve uma “utopia pós-escassez”, onde a necessidade de trabalho seria reduzida. No entanto, essa utopia ainda seria limitada por recursos físicos, como a terra. Além disso, bens posicionais, que aumentam o status de seus proprietários, continuariam a existir e seriam escassos por natureza.


Mesmo em uma utopia de IA, os humanos provavelmente continuariam a valorizar a superação de seus semelhantes, por exemplo, tendo ingressos para os eventos mais disputados. Bostrom observa que alguns tipos de competição são falhas de coordenação: se todos concordassem em parar de competir, teriam tempo para outras coisas melhores, o que poderia impulsionar ainda mais o crescimento.

Origem: THE ECONOMIST de 9/4/2024    

Tradução e resumo Copilot; Edição (cores) Luiz de Campos Salles

 

 
 
 

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