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O AGORA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Quem tem medo da Inteligência Artificial?

  • Foto do escritor: Luiz de Campos Salles
    Luiz de Campos Salles
  • 11 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de mai.


“O que me assusta é que ninguém parece pensar em como fazer a IA ser mais compatível com as pessoas, em vez de substituí-las.”


Essa frase, dita por A. Robinson, Prêmio Nobel de Economia em 2024, em entrevista à Bloomberg Linea, levanta uma questão essencial: a Inteligência Artificial veio para substituir os humanos ou para auxiliá-los?

Acredito que a IA não substituirá as pessoas, mas sim as ajudará — e muito! — em diversas áreas. Talvez sua presença seja mais limitada em campos como a música e a pintura, onde a criatividade e a expressão humana ainda são insubstituíveis.


O grande motivo pelo qual a IA não substitui os humanos é simples: ela não sabe como fazer isso. No fundo, a IA é apenas mais uma ferramenta, somando-se aos milhões de outras que foram surgindo ao longo da história. Desde o machado até os computadores modernos, todas as inovações tecnológicas vieram para facilitar nossas vidas. A diferença agora está na velocidade das mudanças: o que antes levava séculos para evoluir, hoje acontece em questão de meses.

Essa rapidez assusta. Mas a ideia de que a IA pode substituir completamente os humanos ainda pertence mais à ficção do que à realidade.


Por outro lado, a IA pode causar danos?

Sem dúvida. Como qualquer ferramenta, seu impacto depende do uso que se faz dela. A IA é criada e operada por seres humanos, e sabemos que, apesar de muitos se acharem infalíveis, todos estão sujeitos a erros. Mais do que isso, a IA pode ser utilizada para fins mal-intencionados.


Desde o machado até a IA, existe um elemento comum em todas as ferramentas desenvolvidas pela humanidade: elas foram criadas para o bem, mas também podem ser usadas para o mal. Cabe a nós decidirmos como queremos utilizá-las.

 
 
 

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